domingo, 8 de maio de 2011

SER MÃE É PODER SER O PARAÍSO

Quando a gente é semente, na barriga, nem é gente ainda, já há afeto. A gente é feto, a gente chuta, a gente é chato, é de enjoar! E ela é só entrega, radiografa, é desejo, enchoval e nosso chá.
Passa o parto, o colo, o seio, dá um aperto no peito! Ela nos arruma pro colégio, ela nos prepara pro ilógico da vida. A gente não usa mais fralda, mas continua fazendo caca. Crescemos, mas devemos a ela muito do que somos. Ainda que, na sua crença, sejamos ainda meras crianças. Toda mãe deveria ser diva, tratada como uma dádiva. Toda mãe é santa: fortaleza e fragilidade. 
É de verdade! É divindade! A mãe do carrasco, a mãe do guarda, a mãe do árbitro, a mãe que balança o berço, a mãe que merece abraço! Não há como ser tão grato, não dá pra medir o grito desse amor sincero, o único que talvez será assim: Incondicional! Amor de filho, amor maternal!
Hoje o orfanato ficou finito, todos adotaram uma forma de dizer, na verdade, que este tipo de amor, mãe, este sim, traçado foi na maternidade. Ser mãe é poder ser o paraíso!

Texto de autoria de ALAN SALGUEIRO.
Foto de BRUNA JACUBOVSKI
Fica o link do blog da Bruna, que é fotógrafa profissional e faz um excelente trabalho temático com grávidas, partos, bebês e casais http://www.brunaaj.blogspot.com/