sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Necessidade de Expressão (A)normal



Eu sinto falta do afeto dedicado ao fetos diante de suas fotos. Sinto falta de quem burle as bulas e veja a vida bela num papel de bala; do descabido e do impensável; das surpresas das presas no pescoço de quem não é caça...
A massa mantém a marca, que mantém a mídia, que controla a massa, e um hacker invade a mente terráquea... Eu já sabia desse fado, desse 'foda' que serve pra tudo: oi, tudo bem, sim, e você, bem também, promoção e pra mocinha a insígnia da ignorância, de quem está propenso a pensar com a pança, do coração no pâncreas da maré mansa.



Lamber sabão, catar coquinho, plantar batata, pentear macaco e os cacos de um infarto fulminante iminente, nas letras miúdas do contrato, desafiam as lentes de contato, que constatam um ser carente e alérgico a corante amarelo, que considera que amar é elo imortal, contra o tempo... Amarelo na folha de papel, não na folha verde vegetal.
- Executem os execrados! - Não esqueça de respirar! Enquanto eu amadureço no amadorismo. Sou coluna um, dois e do meio, coluna vertebral. Sou até coluna de jornal, só não sou calúnia, etc. ou o tal... Sou o instante tantã contra o discurso escasso. Úteros frutíferos: louvados sejam os amores e seus protótipos, para que o ser humano seja mais ameno sem que seja menos.


Como um calafrio rasgado do vinho que passeia pela traqueia, uma veia aberta não me aborta, só aborda que esse flerte pela morte convidativa, mesmo com vida ativa, é aproximar-se de um mártir, como se fosse o fim, como se eu fosse fóssil, como se o prazo fosse presa fácil quando se preza pela boa prosa... poética, do nosso crédito inacumulável de 86.400 segundos, zigotos diários, para que todo ontem seja História, todo hoje seja matéria e o amanhã, mistério...

25 comentários:

.Fran. disse...

Pra mim, como professora de história, a última frase foi perfeita. Muito bom seu jogo de palavras, a construção das frases, o sentindo próprio que elas assumem...
Gostei do seu blog. Voltarei mais vezes.
bjus!

Lívia Lunardi disse...

Como disseram acima, o seu melhor é o jogo de palavras, e o forte conteúdo que elas carregam...
Que por sinal é difícil de explicar, só se entende quando lido.

"Sinto falta de quem burle as bulas e veja a vida bela num papel de bala." - compartilho com você essa falta. perfeito.

A foto "liberdade, paraíso". Que demais! que cutucada! que perfeito no contexto!
Não canso de te elogiar!
Parabéns Alan!

Obrigada por seu comentário lá no meu blog...

Quero ver seu livro sair viu??
O quanto antes!!
E vou querer ele autografado! =D

beijos, abraços e tudo de melhor que há no mundo...

uma dica, já assistiu o musical "rent - os boêmios"? assisti e me apaixonei... fica de dica! rsrs

bjão ;)

Ana Yasha disse...

Hoje somente vim agradecer. Agradecer por ter aparecido e principalmente por ter permanecido. Obrigada, querido, por sua essência sempre tão cuidadosa lá no Labirinto. Hoje passei por um momento bem delicado e não vou conseguir fazer um comentário à altura do seu texto, mas o li e vou ficar te devendo essa.

Beijo. :*

Jessica disse...

Adorei, essa sua brincadeira com as palavras de misturar tudo e transformar num soh, achei bem profundo e como eu me interessei vou virar sua seguidora

justsanm disse...

mas que viagem,bom mas eu fiquei confuso acho que isso é bom para eu pensar mais

Anônimo disse...

Como se expressa bem!
Tudo bem feito e coerente!
Abraços.

Marcela Reinhardt disse...

OI!
gostei muito do teu jeito de escrever... dos trocadilhos...
Acho que é para você o 1° concurso de poesia do Dias a Mais.
Para mais informações acesse a página do blog pelo endereço http://www.marcelareinhardt.blogspot.com/

Anonima disse...

Uma espécie de poesia "Trava-línguas"? Eu não entendi muito bem, desculpe

mas mesmo assim,
muito bom teu blog

abraços

Alan Salgueiro disse...

Não, Ana. A ideia aqui é justamente a oposta: destravar! A se começar pela mente.

Macaco Pipi disse...

MUITO BOM, MESTRE!
VAMOS DOMINAR O MUNDO!

Diogo C. Scooby disse...

Me parece à principio que queria volta à infância, a algo mais puro e menos contaminado com o mundo prático , visual e capitalista de hoje. mas depois vi que é um sentimento que engloba isso mas ainda mais amplo, é como se fosse a falta de sentir.

Muito bom, gostei das mudanças de tons e cores e no texto.

Unknown disse...

me deixou confuso rs mais mt bom parabens

Doug T. Ferrante disse...

Alan, primeiramente gostaria de agradecer a visita e o conteúdo de seu comentário sobre meu recém criado blog. São pequenos gestos como o seu, de passar em blogs desconhecidos, e as vezes, surpreendentes, que avivam minha vontade de continuar por aquí, nesta nova vida blogueira.

Olha, seu blog é uma arte em forma de letrinhas... Admiro como joga as palavras, principalmente no seu post anterior, muito bom.

Este post que estou lendo agora, confesso que fiz uma leitura dinâmica e fiquei um pouco confuso de passar o olho rapidamente. Não é o tipo de leitura jornalística que estou acostumado a ler. Para entender a essência do que você escreveu, ainda tentarei ler mais algumas vezes e tentar filosofar sobre o que você está transmitindo. Rapaz, não sei se você faz faculdade de algo voltado para literatura, mas está de parabens!

Já estou seguindo seu blog. Um grande abraço de seu novo amigo blogueiro!

http://dougferrante.blogspot.com

Anderson Fontes disse...

Curti teu texto, por isso quero ser seu seguidor e compartilhar criticar, elogios e parabens pelos textos.
Me faça uma visita, sua critica me fara melhor e melhorá o meu inicio com o blog.
Visite ...linhas do encontro e não GUIA TURISTICO, que ainda está em contrução.

Abraço

Grasiele Rocha disse...

Obrigada pelo comentário, que bom que gostou.

Gostei bastante do teu texto, me sugere muita coisa, e me leva a uma profunda reflexão sobre tudo que vejo. Parabéns, com certeza, voltarei mais vezes.
Grande Beijo.

Anônimo disse...

Querido amigo avassalador...
Gostei muito do desenho da pessoa com braço na tipoia e uma outra pessoa feito balão saindo da boca... quem é voce? a pessoa ou o balão?

Kelly Christi disse...

Afeto, a necessidade, a busca, e a ausencia que move a todos...

bjitos, moço

http://www.pequenosdeleites.blogspot.com

Unknown disse...

Hihihi não necessita vir até eu , e não vou nem além nem ante os out doors, eu tenho algo a dizer...

Esse é o único blog que sigo e nunca o comento , decidi postar nesse texto pq me levou a uma nostalgia de tantas coisas da vida , adoro seu jogo de palavras de rimas ricas e metricas...

Me encantei nesse segmento do texto :

"louvados sejam os amores e seus protótipos, para que o ser humano seja mais ameno sem que seja menos."

E sempre todo ontem é história,todo hoje matéria e o amanhã o mistérioso futuro que nos será dado presente ^^

Paz e luz , continue brilhanto ainda mais forte com seu talento sublime que encanta.

Hugo Scapelin disse...

É incrível como a leitura é rápida mas eficiente. A gente lê de sopetão, questão de segundos, mas a mensagem fica martelando. Isso se chama talento. Já estou te seguindo, não posso parar de ler esses textos insanos.

Um grande abraço.

http://tutarimbas.blogspot.com

Doug T. Ferrante disse...

Allan Salgueiro, o mestre na arte das letrinhas! Cá estou novamente, para pedir que atualize seu blog! Estou ansioso para ver o que será seu próximo jogo de palavras!

Grande abraço de seu novo seguidor, DougFerrante

http://dougferrante.blogspot.com

Pablo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
CAMILA de Araujo disse...

Que texto viajado! Muito bom!
As imagens ficam show de bola!

www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

Unknown disse...

um texto complexo...interresante...esta d eparabens...

Tk.New disse...

A ultima frase foi perfeita :D

Fernando lopes disse...

Seu texto me emociona!
Não há o que mais comentar...

Sorte!

ótimo blog!

http://identidade-cultural.blogspot.com/2009/10/mostre-tua-cara.html